O poder e a política serão marcados pelas disputas municipais de outubro. Devem se inscrever perto de 400 mil candidatos que vão concorrer a vereador ou a prefeito nas cerca de 5.600 cidades do país.
Como todo ano par, 2012 terá eleições.
E ano de eleição, como se sabe, equivale a ano de menos atividade em Brasília. O Congresso se esvazia a partir de maio. E fica assim até o fim do ano –quando voltam à capital federal dezenas de deputados e senadores frustrados com as eleições locais. Será um desafio para a presidente Dilma Rousseff o trabalho de curar as feridas de quem se achar preterido pelo governo.
Por causa do calendário eleitoral, termina no meio do ano o período útil para Dilma Rousseff tentar aprovar projetos polêmicos no Congresso. Ou seja, Código Florestal, Fundo de Previdência dos Servidores Públicos e Pré-Sal e Lei Geral da Copa do Mundo, para citar alguns, só andarão para a frente no máximo até junho.
No Judiciário, um ano atípico como 3 ministros diferentes ocupando a presidência do STF. O ano começa com Cezar Peluso, mas o seu mandato termina em abril. Assume então Ayres Britto, que se aposenta em novembro ao completar 70 anos, em novembro. Por fim, será empossado presidente do Supremo, o ministro Joaquim Barbosa, o primeiro negro na mais alta Corte de Justiça do Brasil.
No TSE, o atual presidente, Ricardo Lewandowski, entrega a cadeira para Carmen Lúcia em abril. Ou seja, uma juíza comandará o processo eleitoral de 2012.
E diferentemente de 2011, quando o Natal e o Ano Novo caíram em domingos, 2012 terá vários feriados tradicionais em dias úteis, possibilitando a criação dos “feriadões”. Em Brasília, emendar um feriado é um conceito elevado ao paroxismo. A Semana Santa, por exemplo, é realmente “santa” para os políticos: ninguém trabalha. Haverá várias semanas de folga no Congresso e na política em 2012.
com informações: Correio do Povo 

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