As notícias deste final de 2016 são extremamente desfavoráveis à Lula. Não bastasse ele ter se tornado réu 5 vezes pelas mãos da justiça brasileira, a justiça americana também chegou à conclusão – aquela mesma conclusão tão contestada do Power Point do procurador Deltan Dalagnol – de que ele é o Número 1, ou seja, o chefe da organização criminosa.
No dia seguinte a apresentação diversos sites e jornais impressos fizeram chacota com a apresentação simples, porém objetiva do procurador Deltan Dellagnol. Foram memes, brincadeiras, piadas, matérias ridicularizando a apresentação que incluía Lula como o “chefe da quadrilha”.
É preciso entender que essa organização não é propriamente um arranjo ilegal de dirigentes de empresas e de órgãos do Estado montado para delinquir, roubar, pagar propina, desviar dinheiro público. Esses são apenas alguns meios de que a organização criminosa lançou mão para atingir seus objetivos.
A organização criminosa em questão não é uma associação de bandidos comuns. É uma organização política, de bandidos políticos (que cometem crimes contra a democracia, no Brasil e no exterior). A organização criminosa é a direção do PT sob o controle de Lula e Dirceu.
O objetivo dessa organização política criminosa era tomar o poder a partir do governo para nunca mais sair do governo. Era, em outras palavras, bolivarianizar – embora à brasileira – o nosso regime político, enfreando a democracia. Esse objetivo foi frustrado, mas não porque a organização tivesse sido desfeita. Não foi. Enquanto o PT puder continuar atuando legalmente sob a chefia de Lula, a organização continuará existindo. E delinquindo.