Os depósitos de uso doméstico aparecem como principal criadouro do mosquito (61,9%). Calhas, vasos com plantas e ralos (14,2%). As caixas d’água representam 9,7% dos principais meios de proliferação do Aedes aegypti
De 23 a 27 de outubro, equipes do Núcleo de Controle de Endemias e Zoonoses (Nucenz) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estiveram em campo para coletar os indicadores relativos à infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como a zika, a dengue e a febre chikungunya.
O 4º Levantamento de Índice Rápido (Lira) visitou 40 bairros da zona urbana de Caucaia e revelou o menor índice de infestação registrado em 2017: 1,8%. De acordo com a classificação do Ministério da Saúde, o número representa uma situação de médio risco de transmissão. A redução é considerável (33%) quando o dado é comparado ao último Lira, ocorrido no mês de julho. À época, detectou-se uma situação ainda de alerta: 2,7%.
Para o coordenador do Nucenz, Francisco Pires, a avaliação positiva “é resultado do conjunto de ações de controle, educação e mobilização social, principalmente a integração entre os órgãos governamentais e a sociedade, que necessita de maneira continuada manter o combate ao mosquito para o controle da dengue, da zika e da chikungunya.”
“O levantamento identifica a média de larvas do mosquito, em especial nos domicílios, mantendo a vigilância dos criadouros potenciais do mosquito, reforçando a necessidade do controle integrado e intensificando as ações nos bairros em alerta, antecedendo as primeiras chuvas em meados de 2018”, explica Pires.
Entre as prioridades definidas para manter a redução nos índices, estão a implantação de mutirões e ações de sustentabilidade integradas nos bairros com elevada infestação predial, a execução de novas ações de bloqueio e a preparação de um Plano Municipal das Ações e Controle das Arboviroses.