O Samu ganha homenagem do Congresso nacional que realizou sessão solene para lembrar a data nesta segunda-feira

A sessão aconteceu a pedido da senadora Janaína Farias e do senador Humberto Costa O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é a política mais bem avaliada do país – de acordo com pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) –, e que atualmente atende cerca de 92% da população brasileira. O objetivo do governo Lula, no entanto, é melhorar ainda mais essa realidade.

 “Com o compromisso do nosso governo, chegaremos em 100% do país até 2026, conforme prevê o novo Programa de Aceleração do Crescimento [PAC]”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE), durante a sessão solene do Congresso Nacional.

 O Samu foi criado por Lula em seu segundo ano na presidência, em 2004 – quando o ministro da Saúde era Humberto Costa. Além do atendimento emergencial, o serviço também é fundamental em outras políticas no país, como o transplante de órgãos.

“É o ‘samuzista’, como se diz, que, no momento em que faz atendimento em via pública ou em qualquer outro local, já pode ter como uma das suas referências a possibilidade de que aquela pessoa talvez possa se transformar em um doador em casa de uma morte cerebral. Isso implica em ter um processo de articulação com a rede hospital de urgência, com o serviço estadual e nacional de transplantes”, explica Humberto.

 Pandemia e RS

O serviço de atendimento móvel foi fundamental especialmente durante o período da pandemia de covid-19. Na época, nem mesmo o desmonte acelerado das políticas públicas promovidas pelo então presidente Bolsonaro conseguiu diminuir a importância do Samu no país. Como destaca a senadora Janaína Farias (PT-CE), nos meses mais duros da crise sanitária, o Samu salvou milhares de vidas.

“Foram vários os relatos de profissionais que trabalharam de modo exaustivo, fazendo o possível e o impossível com os recursos que estavam ao seu alcance. Infelizmente, perdemos alguns profissionais no período da covid-19, mas lutando e trabalhando para salvar a vida do povo brasileiro”.

A parlamentar apontou ainda o papel fundamental do serviço no Rio Grande do Sul, que vive uma tragédia climática. “Mesmo diante das dificuldades de comunicação e locomoção das inundações dos rios, as equipes do Samu têm levado socorro a essas pessoas”, disse.

Reconstrução do Samu

Durante a sessão solene, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, aponta a importância do processo de reconstrução do Samu após anos de descaso. Apesar da política de Estado ter permanecido, as ambulâncias ficaram sem reposição, e os estados e municípios sem o devido custeio para garantir a qualidade desse atendimento.

“Na verdade, o que nós encontramos como situação foi um desafio imenso. De 2017 a 2022, a expansão da cobertura do Samu havia parado em 82%, que era até onde tinha chegado”, disse Nísia, reforçando a fala do senador Humberto de que o objetivo é que esse índice seja de 100% até o fim do governo.

“Nós ampliamos também o custeio do Samu, que estava parado. Não foi só a renovação da frota em 30%, já em 2023, houve um incremento nesse custeio”, acrescenta.

Da Assessoria de Comunicação (Julia Ioneli)

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