A defesa de Cunha alega que o ex-parlamentar está submetido a “constrangimento ilegal”
Nesta quinta-feira (6), o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, negou habeas corpus ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Preso desde outubro de 2016 por ordem do juiz Sérgio Moro, o ex-parlamentar alegou que está submetido a “constrangimento ilegal”, já que o decreto não indica dados concretos e objetivos apontando a necessidade de manter Cunha preso. A defesa de Cunha também alegou que Moro agiu com parcialidade.
“Uma vez que se vale apenas de possibilidades, de hipóteses, daquilo que poderia acontecer, mas que efetivamente não ocorreu e não tem indícios de que ocorrerá”, diz a defesa no pedido negado, segundo informações do Globo.
Em dezembro do ano passado, a defesa de Cunha já tinha apresentado um outro habeas corpus no STF, mas também foi negado, à época pelo então relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki.