Aliado do governo, o líder do DEM Pauderney ressaltou que prisão mostra que ninguém está “imune”
Deputado Pauderney Avelino, líder do Democratas (DEM-AM) na Câmara |
Aliado do governo, Pauderney ressaltou que Cunha tinha relações com vários parlamentares de diversas legendas e que sua prisão mostra que ninguém está “imune” à lei.
O líder do DEM disse não saber se uma possível delação premiada pode atingir o governo, mas destacou que a prisão em si não deve trazer prejuízo à pauta de votações do governo. “Não creio que sob esse aspecto vai prejudicar, a Casa vai continuar funcionando. Agora que cria um estresse, cria”, reconheceu.
Na oposição, o líder do PCdoB, Daniel Almeida (BA), foi um dos primeiros a vir à público dizer que Cunha cometeu diversos crimes, desde chantagem a violação do regimento interno da Câmara. “Ele tem um rosário de crimes que cometeu durante o longo período de atividade parlamentar, intensificando esses crimes nos últimos tempos”, enfatizou.
O deputado disse esperar que a prisão “sirva de bom exemplo” e detenha suas ações mesmo fora do mandato, já que se trata de uma pessoa “que tem um grau de periculosidade reconhecido”. “No caso dele, é uma prisão aguardada durante bastante tempo”.