Foto: Marcelo Ferrão
Dezenas de distritos em todo Brasil apresentam condições para sua emancipação, Abrantes está entre eles, pois se enquadra em todos os critérios exigidos nos estudos de viabilidade
Abrantes é um distrito de Camaçari, estado da Bahia e antiga sede do município. Suas origens remontam à antiga aldeia do Espírito Santo de Ipitanga, estabelecida em 1558, uma das quatro primeiras povoações fundadas pelos jesuítas no Brasil para catequizar os índios.
Em 27 de setembro de 1758, a aldeia foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Nova de Abrantes.
A histórica Igreja do Divino Espírito Santo, em Abrantes, foi certamente fundada no século 16, pois os jesuítas logo construíam suas igrejas nas aldeias que fundavam.
A história da ocupação do território de Camaçari remete aos primeiros anos da colonização, quando, em 1558, os padres jesuítas que reuniam índios das aldeias tupinambá criaram a Aldeia do Divino Espírito Santo. O grupo ficava instalado em uma capela de taipa, às margens do rio Joanes, sob o comando do padre João Gonçalves e o irmão Antonio Rodrigues.
Após a expulsão dos jesuítas, a aldeia passou à categoria de Vila por provisão do conselho Ultramarino, Alvará Régio de 27 de setembro de 1758, denominando-se Vila Nova do Espírito Santo de Abrantes – Vila de Abrantes.
A primeira composição administrativa (municipal) de Vila de Abrantes (sede), abrangia os distritos de Abrantes, Monte Gordo e Ipitanga (atual Lauro de Freitas). A Lei Municipal de 22 de março de 1920 criou o distrito de Camaçari, com território desmembrado de Abrantes.
Em 1938 é restituído o nome Camaçari, agora ampliado para todo o Município, mantendo-se os nomes das localidades Vila de Abrantes, Monte Gordo e Parafuso.
A Emancipação de Abrantes tem base no PLP 137/2015 e na PEC 143/2015 que regulamenta a criação de novos municípios, em tramitação no Congresso Nacional.
Nos estudos são verificadas questões geográficas, econômicas e sociais. Entre as exigências para criação de um novo município estão: condições econômicas que garantam a subsistência do município, plebiscito com a população envolvida, que deve ter mais de 12.000 habitantes (para cidade no Nordeste).
A nossa área geográfica começa da Ponte do Rio Joanes, em Catu de Abrantes até a ponte do Rio Jacuípe e mais a Zona Rural, segundo dados do IBGE, são mais 230km² de extensão territorial e uma população de mais de 50.000 habitantes.
Possui na sua área mais de 26 km de balneabilidade, praias como Busca Vida, Jauá, Arembepe, Emissário. Parque Municipal das Dunas de Abrantes com 700 hectares fazem parte de Abrantes.
Com dezenas de indústrias instaladas, dois shoppings de grande porte, dezenas de condomínios de luxo, grande perspectiva de desenvolvimento em: turismo, pesca, agricultura, cultura, esporte dentre outros.
É a área que mais cresce no Litoral Norte em viabilidade econômica. A renda do distrito de Abrantes é superior a mais de 100 Municípios da Bahia, sem contar os repasses da União e Estado, que serão obrigatórios ao Novo Município.
Vale também lembrar que somos ricos em história e não exploramos isso porque Camaçari a cidade mãe não tem interesse em divulgar esta grandeza.
Por Emerson Sales
Galeria de Fotos:
Existe toda estrutura estabelecida em lei para a sua emancipação.
Alderico Sena – Morador
Tá mais apta a ser cidade que a própria cidade em que eu moro em São Paulo Severínia
Elizeu Reis
Já passou da hora de emanciparmos Vila de Abrantes que antes chamava-se : Vila Nova do Espirito Santo de Abrantes, sou morador e conclamo a população para exigir que se façam um plebiscito no sentido de definirmos essa questão. Acionar o governo do Estado para que os parlamentares se empenhem em desengavetar a PLP 137/2015 e a PEC 143/2015.