Não é todo dia que corpos celestes passam tão perto de nossa casa
Cientistas da Universidade Federal Báltica de Immanuel Kant modelaram a trajetória do asteroide 2012 TC4 e visualizaram-no com ajuda do ambiente de modelação própria de processos e fenômenos espaciais Astro-Model.
Amanhã, 12 de outubro de 2017, o 2012 TC4 vai voar perto da Terra. Este asteroide bastante pequeno e não esférico tem aproximadamente 13 metros de diâmetro, por isso, até mesmo quando ele estiver o mais perto possível de nós, será necessário um telescópio potente para observá-lo. Bem no começo da madrugada, à meia-noite, ele vai passar a 50 mil quilômetros do nosso planeta. Em dimensões espaciais, é muito perto: para comparar, a distância entre a Terra e a Lua é sete vezes maior.
Felizmente, astrônomos cuidadosamente observam sem parar todos os “visitantes indesejáveis” potenciais e avaliam em tempo a possibilidade de colisão com a Terra. Com ajuda de programas contemporâneos, é possível calcular com antecedência as órbitas de corpos celestes e projetar as trajetórias dos seus voos. Integrantes da Comunidade de Astrônomos da Universidade Federal Báltica de Immanuel Kant calcularam os parâmetros da órbita do asteroide 2012 TC4 e visualizaram o seu movimento.
Aleksei Baigashov, diretor da Comunidade dos Astrônomos, explica: “O veredito é certo: embora um asteroide pequeno voe perto da Terra, a sua trajetória não atingirá o nosso planeta e não há hipótese de ele cair aqui. Os resultados calculados coincidem com os mundiais – cientistas avaliam a possibilidade de colisão com este asteroide como muito pequena, menos de 1%.”