Companhia Rodrimar teria pago propina em troca de decreto assinado pelo presidente, diz jornal

Polícia Federal teria encontrado a primeira prova da ligação entre o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer, e a empresa Rodrimar, suspeita de pagar propina em troca de um decreto assinado pelo emedebista. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (31).

De acordo com a reportagem, a PF identificou o elo por meio da empresa Eliland, braço de uma offshore sediada no Uruguai. A investigação aponta que o administrador da filial brasileira da Eliland, Almir Martins, seria um laranja do militar.

Martins atuou como contador das campanhas eleitorais de Temer de 1994, 1998, 2002 e 2006, e, atualmente, trabalha em uma das empresas do coronel, a Argeplan. O admistrador foi ouvido pela PF disse ter sido colocado como gerente para administrar dinheiro somente do contrato com a Rodrimar.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a para Polícia Federal, há indícios de que o chamado decreto dos portos, assinado por Temer em maio do ano passado, tenha beneficiado a Rodrimar. A empresa atua porto de Santos.

Procuradas pela reportagem, as defesas da Rodrimar, de Temer e do coronel Lima não responderam. Com informações: Notícias ao Minuto.

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