Com as retornáveis, anualmente, a empresa deixa de colocar mais de 200 milhões de PETs no mercado

A Coca-Cola Brasil começou a vender todas as garrafas PET retornáveis de suas marcas de refrigerantes em um único formato. Com isso, o consumidor poderá escolher a bebida toda vez que levar a embalagem vazia de volta para o ponto de venda.

As marcas Coca-Cola, Coca-Cola Sem Açúcar, Fanta Uva, Fanta Laranja, Fanta Guaraná, Sprite e Guaraná Jesus usarão a nova garrafa universal, que será de 1,5 litro e 2 litros.

Segundo a empresa, a cada volta à fábrica, a embalagem 100% reciclável poderá ser envasada e receberá um rótulo de papel destacável de qualquer produto da Coca-Cola Brasil.

Até então, havia um modelo diferente de garrafa retornável para cada marca de refrigerante, com formato próprio e o rótulo impresso de forma permanente. Segundo a Coca-Cola, a tinta aplicada nas garrafas prejudicava a reciclagem do produto.

Assim, as linhas de produção foram adaptadas para aplicar e retirar rótulos de papel a cada novo ciclo das garrafas.

As novas garrafas já começaram a chegar ao mercado do Centro-Oeste e São Paulo em setembro e outubro. Neste mês, chegam ao Nordeste. No Rio de Janeiro, as novas embalagens poderão ser encontradas a partir de dezembro. Em até dois anos, todas as regiões terão o mesmo padrão. O investimento é de R$ 100 milhões.

A iniciativa será replicada na América Latina em países como Argentina, Chile, Peru e Colômbia.

 “Hoje estamos com cerca de 20% do nosso volume comercializado composto por embalagens retornáveis, e a meta é chegar a 30% até 2020”, diz Diogo Gioia, gerente de operações da Coca-Cola Brasil.

Para o aumento de participação de retornáveis e das garrafas universais, a empresa está investindo em infraestrutura, ampliação de linhas de envase, equipamentos de fábrica e compra de vasilhames. A Coca-Cola prevê que vai chegar ao fim de cinco anos (2016-2020) com investimento de R$ 1,6 bilhão para garantir os objetivos de suas políticas de embalagens, como o de ajudar a recolher o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado até 2030.

Informação/G1

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