A exposição a essa mistura pode causar a curto prazo dificuldades de respiração, pneumonite química, dor de cabeça, confusão mental e náuseas
A manifestação de manchas de óleo no litoral de Caucaia requer de banhistas atenção para que sejam evitados casos de intoxicação e exposição a outros riscos por conta de contato com o produto.
Como a origem do químico ainda é desconhecida, os efeitos causados ao organismo humano e à vida marinha estão sendo investigados. Até o momento, 18,8 toneladas do material já foram retiradas da orla do município, notadamente do Cumbuco, por mutirões de limpeza da Prefeitura com parceiros e voluntários.
As recomendações expressas do Ministério da Saúde são de que não haja contato direto com a substância, especialmente crianças e gestantes. Água e solo das regiões atingidas também devem ser evitados, já que aditivos do óleo podem gerar composições tóxicas quando misturados com o mar e com a areia da praia.
Em contato com a pele, o óleo pode resultar em irritações, erupções vermelhas, queimação e inchaço. Já a ingestão pode causar dores abdominais, vômito e diarreia.
A longo prazo, a exposição pode causar danos aos pulmões, fígado, rins e sistema nervoso, supressão do sistema imune, desequilíbrios hormonais e infertilidade, além de problemas no sistema circulatório e até câncer.
Em caso de exposição e aparecimento de sintomas, procure a rede de saúde do município para receber os atendimentos necessários. Conforme o Governo Federal, mais de 160 praias do Nordeste já registraram a manifestação das manchas de petróleo cru.
ÓLEO RETIRADO
DIA 5 DE NOVEMBRO: 5 toneladas
DIA 6 DE NOVEMBRO: 6 toneladas
DIA 7 DE NOVEMBRO: 3,5 toneladas
DIA 8 DE NOVEMBRO: 2,5 toneladas
DIA 9 DE NOVEMBRO: 1,5 tonelada
DIA 10 DE NOVEMBRO: não houve mutirão
DIA 11 DE NOVEMBRO: 300 quilos
DIA 12 DE NOVEMBRO: não houve mutirão
TOTAL: 18,8 TONELADAS