Esmeralda Bahia foi achada em 2001 na cidade de Pindobaçu e comercializada ilegalmente para os EUA

Uma esmeralda de quase 400 kg será devolvida ao Brasil após anos de disputa judicial contra os Estados Unidos – que adquiriram a preciosidade de forma ilegal. Ao fim do processo, o artigo deverá ficar exposto no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Depois de ser retirada de Serra da Carnaíba, na cidade de Pindobaçu, a pedra foi levada para São Paulo e transferida para Nova Orleans, nos Estados Unidos. Ela ficou guardada em um depósito até 2005, que foi inundado pelo furacão Catrina. A pedra foi recuperada por mergulhadores locais.

Com valor estipulado de 1 bilhão de dólares (equivalente a R$ 6 bilhões), a pedra foi encontrada no norte da Bahia, na cidade de Pindobaçu, em 2001. Após ser extraída ilicitamente, ela foi encaminhada aos EUA com documentação falsa e, a partir de 2015, tornou-se centro de uma ação movida pela Justiça Brasileira.

A ação para recuperar a esmeralda envolveu o Ministério Público Federal (MPF), a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A pedra é considerada tesouro nacional do Brasil. Em 2017, a Justiça de Campinas sentenciou duas pessoas pela exportação ilegal.

A repatriação foi registrada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e tem o período de 60 dias para apresentação de recursos – ou seja, até fevereiro deste ano. Em caso de contestação, a custódia brasileira pode ser adiada, não havendo previsão exata para a chegada da pedra preciosa em terras tupiniquins.

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