O vagueiro é figura importante no cenário cultural não só no estado, mas em toda região nordeste do Brasil
O vaqueiro está cada vez mais próximo de ganhar um dia para serem homenageados no calendário local, sempre no último domingo do mês de agosto. A Comissão da Educação da Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o projeto n. 21.452/2015 do líder do PSD na AL-BA, deputado Alex da Piatã (PSD).
A expectativa do deputado é ver o texto em deliberação no Plenário da Casa ainda neste ano. “É um projeto importante que valoriza aqueles que com muito suor tocam o progresso de várias regiões do interior da Bahia. Agradeço aos meus colegas da comissão por terem aprovado o dia do Vaqueiro”, disse.
Protocolada em 2015, a proposição, no ano retrasado, foi aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).
“Ser vaqueiro não representa um simples hábito em determinadas ocasiões. Ser vaqueiro não é um costume do homem sertanejo, é um estilo de vida que esses homens carregam por toda sua trajetória, dando continuidade a herança enraizada por seus pais e avôs, cuidando do gado, da caatinga, fiscalizando fazendas e auxiliando, inclusive, na agricultura de subsistência.” Alex da Piatã.
O pessedista classifica o registro como fundamental para valorização da figura histórica, tradicional e cultural, visto que várias cidades do interior baiano realizam festas de vaquejadas e de vaqueiros. Alex, inclusive, é frequentador e apoiador de diversos festejos da chamada “vaqueirama”. “O trabalho é árduo e contínuo e eles [vaqueiros] se sentem felizes e orgulhosos do que fazem”, ressaltou.
Patrimônio Imaterial
Desde 2011, a figura do vaqueiro foi transformada em um patrimônio imaterial da Bahia, através da sanção do Decreto n° 13.150, pelo então governador Jaques Wagner (PT), na inserção do Livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer o Ofício de Vaqueiro em ação vinculada ao o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC.