O dia 1° Dezembro Vermelho, com objetivo de promover a conscientização nacional sobre prevenção ao HIV e à AIDS

Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), começou a mobilização nacional denominada Dezembro Vermelho. O período foi escolhido pelo Ministério da Saúde em razão do Dia Mundial contra a Aids, celebrado no mundo inteiro em 1º de dezembro.

“Neste ano, o alerta é para a importância da adesão ao tratamento, pois quanto mais precoce e adequado ele for, a carga viral, que é a quantidade de HIV no organismo, será indetectável, impedindo a pessoa de adoecer, desenvolver Aids e até mesmo de transmitir o vírus para outra pessoa, tornando-se, também, importante aliado na prevenção de novos casos”, afirmou o gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Sérgio Dávila.

 Segundo ele, apesar dos avanços, nos últimos 30 anos de enfrentamento à doença, muito ainda precisa ser feito para reduzir a transmissão do vírus (HIV) causador da Aids. Por isso, a prevenção deve ser vista como a combinação de diversas estratégias.

Estratégias

“Além de usar a camisinha, é fundamental fazer o teste precocemente; realizar o tratamento adequado do HIV e de qualquer outra IST; caso tenha tido uma situação de risco para o HIV, buscar a PEP (Profilaxia Pós-Exposição); e, agora, também está disponível a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), que é o uso de medicamento específico para evitar o HIV, com gerenciamento de risco para controle de outras IST”, ressaltou Dávila.

Segundo o gerente, no DF, o perfil epidemiológico apresenta tendência de crescimento entre os mais jovens, principalmente os do sexo masculino. “Observa-se que, no início da década, os casos entre os jovens da faixa de 15 a 24 anos representavam cerca de 2% dos casos anuais e, atualmente, eles já representam cerca de 10%”, contabilizou.

Outra característica atual é o aumento da detecção dos casos de HIV e a redução dos casos de Aids, explicado pelo aumento da oferta de testagem na rede pública e pela detecção precoce das ocorrências, antes do adoecimento por Aids.

Dávila ressaltou que, nos últimos anos, também houve importante redução das mortes decorrentes da Aids. Segundo dados do Ministério da Saúde, os óbitos por Aids, no DF, reduziram em mais de 25% nos últimos 10 anos, sendo que, em 2017, houve uma queda de 6,7% em relação a 2016.

Com informação Agência Saúde/DF

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