O brasileiro Eduardo Saverin, cofundador da rede social perdeu uma fortuna
A fortuna do cofundador da rede social encolheu para US$ 12,9 bilhões (ou R$ 70,95 bilhões), o que fez com que ele ficasse ainda mais distante da primeira colocação entre os brasileiros na lista dos mais ricos
Com o tombo de mais de 26% dos papéis da holding na quinta-feira, Saverin viu US$ 4,57 bilhões irem embora em um único dia (cerca de R$ 25 bilhões, levando-se em consideração o câmbio em R$ 5,50). Com isso, a sua fortuna encolheu para US$ 12,9 bilhões (ou R$ 70,95 bilhões), o que fez com que ele ficasse ainda mais distante da primeira colocação entre os brasileiros na lista dos mais endinheirados da Bloomberg.
Já a fortuna de Zuckerberg encolheu em mais de US$ 30 bilhões – a ponto de sair da lista dos 10 homens mais ricos do mundo.
De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, Jorge Paulo Lemann, da 3G Capital, é líder entre os brasileiros com um patrimônio de US$ 22 bilhões (R$ 121 bilhões). Mas, no ranking geral, aparece em 71ª posição.
Já na terceira colocação do levantamento entre brasileiros, está Marcelo Telles, também da 3G Capital, com uma riqueza estimada em US$ 10,8 bilhões (R$ 59,4 bilhões).
Meta
A queda dos papéis da Meta foi consequência das perspectivas abaixo do esperado, do acirramento da disputa da rede social com o TikTok e do recuo das receitas em um momento de transformação. Com isso, a holding perdeu mais de US$ 225 bilhões em valor de mercado – a maior desvalorização em uma única sessão na história da bolsa, segundo a Dow Jones Market Data.
Convertendo para reais, cerca de R$ 1,19 trilhão, a perda foi maior que Petrobras, Vale e Itaú Unibanco juntos.
Na noite de quarta-feira, a Meta reportou lucro líquido de US$ 10,29 bilhões no quarto trimestre, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2020. O lucro por ação foi de US$ 3,67, abaixo do consenso de US$ 3,85 dos analistas ouvido pela agência FactSet, o que gerou uma revisão das estimativas por parte de bancos e investidores.