Dos 47 deputados, 21 votaram pela abertura de inquérito, enquanto 22 votaram contra a denúncia. Quatro não compareceram

Os economistas Elena Landau, Gustavo Franco e Edmar Bacha, formadores da política econômica dos governos de Fernando Henrique Cardoso, publicaram carta aberta ao presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), pedindo que o partido deixe a base do governo de Michel Temer.

Em texto publicado nas redes sociais pouco depois da sessão na Câmara que arquivou pedido de investigação de Temer, os economistas tucanos pedem que os quatro ministros do partido no governo entreguem seus cargos.

Os economistas fazem críticas à aliança atual com o PMDB, diante das denúncias que recaem sobre o presidente Michel Temer e seu núcleo político. Dizem que o governo atual é manchado pela “corrupção institucionalizada”.

ELEIÇÕES 2018

Eles relatam temer o enfraquecimento do partido diante da proximidade das eleições de 2018. Dizem acreditar que o partido poderá perder protagonismo no cenário, deixando o caminho para que adversários vençam a disputa.

“Fica o nosso apelo para que, na convenção de agosto, sob sua liderança [de Tasso Jeireissati] o PSDB -reafirmando seu apoio e mantendo-se à frente das reformas no Legislativo- decida (i) renovar sua direção, (ii) entregar os ministérios que têm no governo, e (iii) refundar-se programática e eticamente”, diz a carta.

Desde que as suspeitas contra Temer vieram à tona que o PSDB está rachado. O relatório que pedia arquivamento da denúncia foi elaborado pelo tucano Paulo Abi-Ackel (MG), mas o líder do partido, Ricardo Trípoli, pediu voto contrário à bancada.

Informações: Folhapress.

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